O responsável pelos diferentes tipos de vegetação é o clima. Em climas secos, a vegetação é pobre, ou xerófilas, seca.
A vegetação mais exuberante e densa aparece nas regiões quentes e úmidas. Nas regiões mais frias, a vegetação é chamada de tundra. Nas temperadas, a característica da vegetação é de extensas florestas, com pinheiros.
Formações arbóreas
Correspondem a tipos diferentes de árvores: são as florestas. Dentre seus vários tipos, temos:
- as florestas equatoriais, cuja variedade de espécies é enorme;
- as florestas tropicais, que são menos exuberantes e têm uma menor variedade de espécies;
- as florestas temperadas da América do Norte, Europa, Ásia e Oceania; e
- as florestas boreais, localizadas na América do Norte e no norte da Europa e Ásia.
Formações campestres
Na Terra, existem dois tipos de formações campestres:
- as savanas, que são formadas por plantas rasteiras e arbustos pobres e têm clima tropical mais seco; e
- as estepes, caracterizadas por plantas rasteiras, normalmente gramíneas, e são voltadas à criação de gado e à agricultura;
Formações desérticas
Em virtude da pouca umidade, a vegetação deste tipo de formação é predominantemente de cactos. Nos locais mais úmidos dos desertos aparecem os oásis.
Vida animal
Os animais dependem mais da vegetação e menos do clima. Na floresta equatorial, há uma diversidade enorme de animais. A floresta boreal ou taiga é hábitat de animais que são procurados por sua pele. Nas savanas e estepes, há o predomínio de animais de grande porte. E, por fim, nos desertos, há poucos animais.
El Niño
É o resultado de uma complexa interação entre oceano e atmosfera. O primeiro registro desse fenômeno data de 1725. O El Niño explica-se pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico e costuma surgir em dezembro – daí o nome de El Niño, em referência ao nascimento do menino Jesus.
A partir da década de 1950, esse fenômeno teria abrangência muito mais ampla. Ele é um fenômeno extremamente complexo, que envolve a interação entre correntes oceânicas e atmosféricas e ocorre cerca de cinco vezes a cada 20 anos. Suas consequências alcançam escala planetária, provocando de secas no Nordeste brasileiro a enchentes na Índia e Austrália. Devido ao maior volume de águas quentes na faixa equatorial do Oceano Pacífico, causa um elevado nível de evaporação e origina chuvas nos países da América do Sul.
No Brasil, O El Niño gera aumento de chuvas no Sul e seca no Nordeste. Além disso, segundo os cientistas brasileiros, é importante que as autoridades das cidades normalmente afetadas estejam em contato permanente com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para que sejam tomadas as medidas necessárias para enfrentar catástrofes como as que se abateram sobre o Vale do Itajaí, em Santa Catarina, e o semiárido nordestino, em 1983. Com o atual conhecimento desse fenômeno, há tempo para se elaborarem planos de emergência.