A região Norte é a maior do Brasil. Corresponde a 45% do território brasileiro. Os estados que a compõem são Amapá (AP), Roraima (RR), Amazonas (AM), Pará (PA), Acre (AC), Rondônia (RO) e Tocantins (TO). Essa região é cortada pela linha do Equador. Seu relevo é constituído por três unidades: planície Amazônica, planalto das Guianas e planalto Central. A planície Amazônica ocupa a maior parte da região, margeando o rio Amazonas. O planalto das Guianas é onde se encontra o ponto mais elevado do país, o pico da Neblina. O clima predominante na região é o equatorial. Às vezes, ocorre o fenômeno conhecido como friagem, que é uma grande quantidade de ar frio vinda do sul do continente que faz com que a temperatura baixe de repente. A quantidade de chuvas nessa região é grande. A umidade e o calor favorecem o desenvolvimento de uma floresta densa, com rios que apresentam grande volume de água. A floresta Amazônica é a vegetação que caracteriza a região Norte. A floresta Amazônica possui as seguintes características: verde, com grande variedade de árvores e plantas e é uma floresta fechada, composta de várias matas:

Atualmente, existe uma preocupação mundial com o desmatamento da floresta Amazônica. O rio Amazonas nasce na cordilheira dos Andes. Sua foz fica no oceano Atlântico. Esse rio é o maior do mundo em volume de água. Muitos rios da região são navegáveis. Os rios de planalto permitem a construção de usinas hidrelétricas. A bacia do Tocantins-Araguaia é a maior bacia hidrográfica inteiramente brasileira. A região Norte é habitada por apenas 7% da população do Brasil. As principais cidades são: Belém e Manaus. A agricultura comercial começou a se desenvolver com a chegada dos japoneses, que introduziram a cultura da juta e da pimenta-do-reino. A região produz também a malva, o cacau e o guaraná. A pecuária praticada é do tipo extensivo, cuja principal criação é a de bovinos. Na ilha de Marajó desenvolve-se a maior criação de búfalos do país. O extrativismo (vegetal e animal) é até hoje a atividade econômica mais importante da região Norte. As principais atividades extrativistas do norte do país são a extração do látex das seringueiras, a castanha-do-pará; e a madeira da palmeira babaçu, sem contar que também são explorados o extrativismo animal, a caça e pesca. A região oferece uma grande variedade de peixes, tais como o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu. A serra do Navio, no Amapá, é uma das maiores áreas produtoras de manganês do mundo. Na serra dos Carajás é explorado o minério de ferro. Nessa área encontramos outras jazidas, como cobre, manganês, ouro e alumínio (bauxita). Há também grandes reservas de estanho, ouro, cassiterita, bauxita, sal-gema, calcário, etc. As indústrias de bens de consumo apresentaram um grande crescimento devido à criação da Zona Franca de Manaus. O meio de transporte fluvial é muito importante devido ao grande número de rios. O transporte ferroviário é pouco utilizado, enquanto que o transporte rodoviário vem tendo um desenvolvimento maior. A região possui muitos aeroportos, tanto nas capitais como nas cidades de projeção econômica, além de inúmeras pistas de pouso.
 
A CULTURA DA REGIÃO NORTE 
A região Norte do Brasil é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A quantidade de eventos culturais do norte é imensa. As duas maiores festas populares do norte são o Círio de Nazaré e Festival de Parintins. Outros elementos culturais da região Norte são: o carimbó, o congo ou congada, a folia de reis e a festa do divino. A culinária baseia-se no preparo de iguarias que levam como ingredientes mandioca, peixes, carne de sol, tucupi, tacacá, jambu, camarão seco e pimenta-de-cheiro.
O artesanato no Norte é bem diversificado. Os carajás são excelentes artesãos da arte plumária e cerâmica. Os akwes são o povo do trançado e os timbiras são especialistas na arte dos trançados e artefatos de sementes nativas do cerrado.

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