Existe, na natureza, um equilíbrio biológico entre todos os seres vivos.
Tudo o que prejudica esse equilíbrio e o altera pode ser chamado de poluição.
O homem produz resíduos e lixo, explora os recursos naturais, destrói ecossistemas para se fixar (construir moradias, plantar) em excesso, o que dificulta a natureza de se recuperar.
 
TIPOS DE POLUIÇÃO
De um modo geral, podemos considerar a poluição do ar, da água e do solo. Outras formas de poluição que, também, podem ser citadas, são a medicamentosa, a sonora e a radioativa.
Poluição do ar
É especialmente comum nas grandes cidades e afeta não só o homem, mas também as plantas e os animais.
Os principais gases poluentes são o dióxido de enxofre, os sulfatos, o monóxido de carbono, o dióxido de nitrogênio, os óxidos de chumbo etc.
As principais fontes de poluição do ar são as indústrias, os motores dos carros e dos aviões e a queima de lixo.
Poluição das águas
As águas são poluídas das seguintes formas:

Poluição do solo
Os principais poluentes do solo são os fertilizantes e os defensivos agrícolas.
Os fertilizantes compreendem os adubos orgânicos e os adubos químicos ou inorgânicos.
Embora melhorem as colheitas, os fertilizantes químicos podem poluir o solo por excesso de sais e destruir as bactérias que fixam o nitrogênio. Eles tornam o solo estéril, necessitando cada vez mais de adubo para produzir. Grandes quantidades de sais, que são carregados para os rios pelas águas das chuvas, alterando a vida dos organismos aquáticos.
Outro poluente de grande impacto é o inseticida. Os mais conhecidos estão o DDT (diclorodifeniltricloroetano) e o BHC (hexaclorociclohexano).
Outras formas de poluição
A poluição sonora
A poluição sonora vem se agravando, especialmente nas grandes cidades, que são fontes constantes de ruídos. A intensidade sonora é medida em unidades chamadas decibéis, o ouvido humano percebe até 120 decibéis. Acima de 85 decibéis, os sons já começam a causar sensações desagradáveis e, acima de 120, causam sensações dolorosas.
A poluição radioativa
A poluição radioativa é outra forma a ser considerada.
As usinas nucleares e as experiências com bombas atômicas contaminam o ar, a água e o solo com o “lixo radioativo”. A radioatividade resultante desse lixo pode permanecer no meio ambiente por milhares de anos.
A poluição medicamentosa
A poluição medicamentosa é causada pelo uso indiscriminado de medicamentos, especialmente dos antibióticos, trazendo sérias consequências para a saúde.
O lixo doméstico das grandes cidades, por exemplo, pode ser, em grande parte, reaproveitado como adubo. Os resíduos inaproveitáveis podem ser incinerados ou prensados e colocados em aterros
 
Efeitos biológicos da poluição
Inversão térmica
Quando ocorre a inversão térmica, isto é, a superfície terrestre não é aquecida o suficiente para levar o ar poluído para as altitudes mais altas, a poluição fica concentrada nas camadas mais próximas à superfície, causando sérios problemas à população.
Chuva ácida
É considerada chuva ácida qualquer precipitação, seja em forma de chuva, geada, neve ou neblina, que contenha gases de enxofre e nitrogênio dissolvidos. Estes são gerados pela queima de combustíveis fósseis nas indústrias e nos automóveis. Os óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre transformam-se em ácidos quando em contato com água.
A chuva ácida atinge as cadeias alimentares; destroem florestas e lagos e causam danos à agricultura. Também corroem edifícios, monumentos e estátuas de mármore.
Camada de ozônio
Em 1985, a Nasa anunciou a existência de um imenso buraco nessa camada, uma região onde a concentração do ozônio era sensivelmente menor, localizado sobre a Antártida.
Os responsáveis pela diminuição da quantidade de ozônio na estratosfera são os CFCs (clorofluorcarbonetos), gases utilizados no mundo todo em aerossóis, na fabricação de plásticos
e solventes, e em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado.
Efeito estufa
É um fenômeno provocado pela propriedade que possuem determinados gases (como o dióxido de carbono, o metano, o óxido nitroso, o ozônio e o clorofluorcarbono) de manter o calor do sol na atmosfera, impedindo que escape para o espaço depois de refletido pela Terra.
A emissão de poluentes atmosféricos está aumentando, devido a fatores como: ritmo crescente da industrialização; aumento de veículos automotores; crescimento demográfico; resflorestamento; aumento do número de animais destinados à alimentação; decomposição de matéria orgânica em aterros e depósitos de lixo e uso de produtos tóxicos nas lavouras.
As previsões dos cientistas são bastante desastrosas e alarmantes: diminuição e degelo da calota polar e consequente subida do nível do mar.
O aquecimento do ar também elevaria o volume de água vaporada, criando um número maior de nuvens, aumentando as chuvas e alterando o regime dos ventos.
 
Alternativas para o controle de poluição
Desenvolvimento sustentável
Trata-se de uma das questões mais importantes a respeito da relação homem/ambiente. As ideias agrupadas ao redor desse nome pregam desenvolvimento econômico e consumo de bens e recursos, de modo a permitir que os recursos naturais tenham tempo para se renovar sem poluir o meio ambiente.
O desenvolvimento sustentável implica que todas as pessoas da Terra, com capacidade de consumo, alterem seus hábitos de modo a consumir e poluir menos.
Reciclagem do lixo
A produção de lixo urbano é um dos maiores problemas ambientais enfrentado pelas grandes cidades.
No Brasil, o mais comum são os lixões, onde o lixo favorece a proliferação de moscas, ratos e baratas, expõe a população próxima a riscos de saúde e ainda pode contaminar lençóis subterrâneos de água.
A melhor solução para o problema do lixo é a reciclagem, um processo que consiste em separar o lixo em basicamente cinco categorias: papel, plástico, vidro, material orgânico e resíduos não aproveitáveis.
 
USO RACIONAL DE INSETICIDAS E O CONTROLE BIOLÓGICO
São chamadas praguicidas as substâncias venenosas utilizadas para combater as pragas.
Os praguicidas são outro problema ecológico sério e preocupante, pois afetam, indiscriminadamente, os seres que ficam expostos a eles, causando diversos e graves problemas à saúde humana, como cirrose e câncer.
As campanhas e movimentos contra o uso indiscriminado desses venenos são mais que justificáveis e dignas de apoio.
Uma alternativa: o controle biológico
Trata-se de identificar, na natureza, um predador ou parasita da praga que se precisa combater e introduzi-lo nas plantações. Uma vez que esses são locais onde as pragas estão amplamente disseminadas e sem inimigos, o predador/parasita as encontra com facilidade e causa uma devastação, preservando a lavoura.
A identificação e uso de inimigos naturais de pragas promete expandir-se nos próximos anos, à medida que a pressão por alimentos mais saudáveis para o ser humano e o ambiente aumentar.

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