Os anos entre o fim do governo Getulio Vargas e a ditadura militar foram preenchidos por três presidentes da República: Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart. Com JK, o Brasil experimentou grandes avanços tecnológicos e econômicos, além da construção de uma nova capital, Brasília.
O governo de Jânio Quadros foi marcado por algumas instabilidades políticas. Esse cenário se agravou tanto que Jango foi deposto, dando, assim, início ao período militar ditatorial no Brasil.
Juscelino Kubitschek prometeu que ia fazer o país progredir 50 anos em 5, conhecido como Plano de Metas. Ele previa a construção de usinas hidrelétricas, abertura de rodovias e a criação de indústrias.
Brasília foi inaugurada em 1960.
A transferência do poder para o centro do território pretendia servir de fator de integração nacional.
A classe média estava insatisfeita. Os problemas da fome, analfabetismo e do desemprego não foram resolvidos e os setores rurais não se beneficiaram com a modernização.
O desequilíbrio entre o campo e a cidade aumentou.
O nacionalismo de JK foi muito estranho: a tecnologia das indústrias era importada e a dívida externa cresceu muito.
O que ele chamava de nacionalismo era a produção, no Brasil, de produtos importados feitos por filiais das empresas estrangeiras. Isso não desenvolveu a indústria nacional.
As grandes obras públicas de JK também trouxeram outro problema: a inflação.
De qualquer modo, os anos JK representaram um desenvolvimento maior da economia.
Na política, o sistema foi aberto e democrático, um avanço para a época.
Os três candidatos mais importantes eram o excêntrico Jânio Quadros e Ademar de Barros. O candidato Jânio Quadros venceu as eleições. Ele assumiu a presidência com a promessa de valorizar a administração pública e pôr fim ao grande dano financeiro do governo anterior, mas passou a tomar medidas imprevisíveis e polêmicas, confundindo seus próprios aliados. Seu governo durou apenas sete meses porque o presidente renunciou pouco depois de assumir.
Uma de suas medidas impopulares foi aproximação com forças de esquerda.
Sem apoio, renunciou em 25 de agosto de 1961. Ao que parece, essa foi uma tentativa frustrada de golpe para se fortalecer no poder (Jânio acreditava que o Congresso e as Forças Armadas não aceitariam sua renúncia para que o poder não fosse passado ao seu vice, João Goulart).
João Goulart, conhecido como Jango, não agradava os militares nem a burguesia industrial.
Os militares tentaram impedir sua posse, mas perceberam que um golpe seria pior.
A situação econômica não era boa. Para estabilizar a economia, o governo criou o Plano Trienal, que não deu certo. Os movimentos populares estudantis e sindicais cresceram durante o seu governo.
O de maior destaque foi as Ligas Camponesas do Nordeste, composto por trabalhadores rurais.
Os militares juntaram-se e decidiram tomar o poder para afastar o “perigo comunista do Brasil”. Foi assim que, em 31 de março de 1964, as Forças Armadas, apoiadas por vários políticos conservadores, deram o Golpe Militar.
Jango foi deposto, exilado para o Uruguai e morreu anos mais tarde. Começou assim a Ditadura Militar, que durou 20 anos e foi um dos períodos mais difíceis da História do Brasil.

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