Hibridação
Em decorrência de a teoria da fusão de orbitais não conseguir explicar a estrutura de muitas moléculas, surgiu uma nova teoria, a Teoria da Hibridação. Segundo essa teoria, o átomo do carbono tem uma promoção de um elétron do orbital 2s2 para o orbital vago 2pz. Dizemos que esse é o estado excitado do átomo de carbono. Como na hibridação do carbono, temos um orbital s e três orbitais p.
 
A MOLÉCULA DO METANO (CH4) 
Para a formação da molécula do metano, ocorre a ligação dos orbitais s dos hidrogênios com os orbitais híbridos sp3 do carbono.
 
Hibridação sp2
A molécula do hidreto de boro (BH3) apresenta o átomo de boro ligado aos átomos de hidrogênio por três ligações covalentes.
Dessa forma, a configuração eletrônica do átomo de boro chama-se estado excitado do átomo de boro.
Uma mistura de um orbital s com dois orbitais p, formando três orbitais híbridos, é denominada de hibridação de orbitais, e os orbitais híbridos de sp2 se dirigem para os vértices de um triângulo equilátero, formando um ângulo de 120° entre eles.
Para a formação da molécula do hidreto de boro (BH3), ocorre a ligação dos orbitais híbridos sp2 do boro com os orbitais s dos hidrogênios.
 
Hibridação sp
O berílio no seu estado fundamental tem uma configuração eletrônica que não permite nenhuma ligação, pois seus orbitais estão completos, mas, com a promoção de um elétron do subnível 2s para o subnível 2p vazio, o átomo de berílio passa a ter dois orbitais incompletos, os quais permitem duas ligações covalentes.
Então, a configuração elétrica do átomo de berílio é chamada de estado excitado do átomo de berílio. Dessa forma, a mistura de um orbital s com um orbital p é denominada de hibridação de orbitais, e estes orbitais orientam-se linearmente, formando um ângulo entre eles de 180°, e o formato desses orbitais é o de um haltere.

2024 © EDITORA DCL - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.​

Meu Perfil
Mais Categorias
institucional