Para que possamos entender como e por que o Brasil foi descoberto, temos de estudar como a Europa estava antes de 1500. As descobertas da América e do Brasil foram uma consequência das mudanças econômicas e políticas que aconteciam no velho continente.
No fim da Idade Média, a expulsão dos árabes da região do Mediterrâneo provocou a liberação das rotas para os comerciantes. As cruzadas também favoreceram essa integração.
Surge uma nova classe social, a burguesia. Em virtude disso, ocorreu o declínio do sistema feudal.
Nessa época, os reis adotaram uma política mercantilista; precisavam buscar novos mercados consumidores para seus produtos, mão de obra barata e matéria-prima.
Foi nesse contexto que os reis, apoiados pela burguesia, promoveram as Grandes Navegações.
Portugal tinha condições geográficas muito favoráveis e acesso aos últimos inventos da época. Estes foram elementos importantes para justificar seu pioneirismo nas grandes navegações.
Em 1498, Vasco da Gama descobriu um novo caminho para as Índias, contornando o Cabo da Boa Esperança e atingindo a cidade de Calicute. Dois anos depois, Cabral descobriu o Brasil.
 
A divisão do Novo Mundo: o Tratado de Tordesilhas
Depois que Colombo chegou à América, Portugal e Espanha começaram a brigar pela posse dos novos territórios. Foi, então, elaborado o Tratado de Tordesilhas: uma linha imaginária que passava a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde.
 
O CARÁTER RELIGIOSO DO TRATADO
Os historiadores afirmam que ainda na época do século XV existia a tradição medieval de a Igreja Católica dispor da autoridade de divisão de terras e propriedades pelo mundo.
O Tratado de Tordesilhas deriva da bula papal assinada, em 1493, pelo papa Alexandre VI.
Em 1494, após pressionar a Coroa espanhola, Portugal conseguiu reajustar para 370 léguas a distância da linha imaginária das Ilhas de Cabo Verde.

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