O expansionismo marítimo dos séculos XV e XVI colaborou para a Europa recuperar-se dos efeitos da crise econômica do século XIV. Dessa forma, deve ser entendido no contexto da transição do feudalismo para o capitalismo.
A falta de metais preciosos, a falta de terras férteis e necessidade de novas rotas comerciais foram fatores preponderantes que incentivaram o europeu a explorar o oceano Atlântico.
O comércio de especiarias orientais era monopólio italiano.
Encontrar uma nova rota para ir buscar nas fontes as tão desejadas especiarias tornou-se necessário principalmente por causa da queda de Constantinopla.
Somente com um Estado forte e centralizado foi possível realizar o expansionismo marítimo.
Novas técnicas náuticas foram surgindo, tais como a bússola, o astrolábio, as caravelas e a pólvora.
A fé religiosa acompanhava os navegadores. Os europeus propagavam a fé cristã por onde iam.
Portugal foi o pioneiro no expansionismo marítimo. Esse pioneirismo só foi possível devido à existência de um Estado centralizado que atendia aos interesses da próspera burguesia.
O centro de referência em pesquisas náuticas era a Escola de Sagres.
O expansionismo português começou com a tomada de Ceuta, no norte da África, em 1415. O Cabo da Boa Esperança, no extremo sul do continente africano, foi contornado por Vasco da Gama, em 1498, quando finalmente chegou às Índias.
Ciente da existência de terras a ocidente do Atlântico sul, Portugal mandou a frota de Pedro Álvares Cabral, em 1500, tomar posse daquilo que viria a ser o Brasil.
Os espanhóis somente iniciaram sua expansão marítima após a completa expulsão dos árabes da Península Ibérica, em 1492.
Coube a Cristóvão Colombo, defensor da tese de que a Terra era redonda, a tarefa de encontrar uma rota marítima que seguisse a direção do Ocidente.
Ele descobriu um novo continente, que logo foi chamado de América.
Colombo morreu acreditando que tinha chegado às Índias. Daí deriva a denominação índio, dada aos habitantes do continente.
Descobertas as novas terras, logo iniciaram-se as disputas entre Portugal e Espanha.
Para solucionar o problema, a Igreja Católica mediou o Tratado de Tordesilhas, que era uma linha imaginária que dividiu entre as duas nações os territórios a que elas teriam direito.
Tão logo foi assinado esse tratado, Inglaterra, França e Holanda manifestaram-se contrárias.
Esses países iniciaram com atraso as suas expansões marítimas.
A solução foi intensificar as ações de pirataria contra espanhóis e portugueses.
A expansão marítima europeia ocasionou profundas transformações de ordem mundial.
Novas terras foram colonizadas para atender às necessidades comerciais europeias, o que dinamizou e desenvolveu o capitalismo. A burguesia tornou-se mais rica, e os Estados, mais poderosos.
Pode-se traduzir o termo “mercantilismo” como sendo a política econômica das monarquias nacionais europeias. A principal preocupação dessa política era o fortalecimento desses próprios Estados.
As práticas mercantilistas estavam pautadas em:

Era fundamental a colonização das novas terras. Colonizar era povoar, defender e explorar economicamente um determinado território.
 
COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO
Situadas nos limites dos trópicos, essas colônias existiam para atender à demanda por produtos agrícolas tropicais, além de metais preciosos.
 
COLÔNIAS DE POVOAMENTO
Muitos ingleses viram-se perseguidos, fosse por motivos políticos ou religiosos. Encontraram refúgio em terras situadas em clima temperado, na faixa leste da América do Norte.
A colonização norte-americana tinha forte tradição manufatureira e sólida política agrária, assentada no minifúndio.
Quando os europeus chegaram à América, encontraram povos que a habitavam há milhares de anos.
O contato no início, foi amistoso.
À medida em que aumentavam os interesses econômicos, aumentava também a exploração.
Os espanhóis destruíram civilizações inteiras.
No Brasil, os europeus promoveram grandes massacres entre os índios. Estes foram, com os escravos africanos, as principais vítimas da ganância pelo lucro.

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