Modernidade
Neste período, desenvolve-se na política a monarquia autoritária.
Os avanços científicos são conhecidos (por meio de, por exemplo, Copérnico, Kepler e Galileu) e novas formas estéticas já não estão exclusivamente a serviço da religião
René Descartes inaugurou a tradição racionalista e propôs o seguinte método: reunir em si o rigor da lógica formal e das matemáticas, usando as quatro regras fundamentais – não aceitar como certo o que não resulte evidente à compreensão; analisar os problemas, decompondo-os em seus elementos constitutivos; chegar à síntese partindo dos elementos simples e remontando-se progressivamente aos mais complexos; proceder à enumeração e à revisão da forma mais completa possível dos resultados da investigação, a fim de certificar-se de que não incorreu em omissão.
Para o filósofo holandês Baruch Spinoza, René Descartes seria o ponto de partida para sua especulação de que a substância é o que é em si e concebe-se por si.
O filósofo alemão Leibniz estrutura organicamente as relações entre a tradição religiosa e a nova perspectiva do mundo do século XVII.
Francis Bacon (1561-1628) ambicionou rever o aristotelismo pelo seu próprio método.
Thomas Hobbes chega a uma concepção materialista do mundo.
 
O Iluminismo 
No pensamento iluminista, a razão é sinônimo de todas as forças espirituais fundamentais e independentes.
A obra Enciclopédia surge entre 1751 e 1780 e é editada por Diderot e D’Alembert. Dentre seus colaboradores, encontram-se Voltaire, Rousseau, etc.
Como representante maior do Iluminismo, podemos citar Jean-Jacques Rousseau. Em sua obra filosófica sobre a natureza do homem, intitulada Emílio, o filósofo francês expõe como deve ser a educação da criança desde sua mais tenra idade.
O Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens é considerada por muitos filósofos a principal obra de Rousseau.
A teoria de Rousseau sustenta que “o homem é bom, a sociedade o corrompe”.
Voltaire
Rechaçou o obscurantismo, no qual não via muita saída para o homem, a não ser pela sã razão, clarificadora e ilustrada.
 
O idealismo alemão 
O pensamento de Kant
Admitia a ciência universal, desde que houvesse um conhecimento integrado apriorístico das coisas ou objetos da possível experiência.
Sintetiza o racionalismo e o empirismo.
Hegel tem, como poucas figuras desta época, uma clara, concreta e rica importância político-social que se alimenta e vive em estreita relação com os acontecimentos de seu tempo.
Seu pensamento influenciou a Filosofia de nosso tempo, e, sem dúvida, o estudo e a interpretação de sua obra equivalem a enfrentar-se os problemas cruciais contemporâneos.
 
O materialismo e o positivismo
Stendhal e Balzac podem ser considerados os iniciadores desta corrente.
Nesse cenário, surgiu Karl Marx.
Ele aplicou o termo dialética à sua interpretação da História: o método dialético aplica-se a uma realidade objetiva para analisar seus aspectos e elementos contraditórios.
Viu a alienação sob uma perspectiva sociológica: resulta das condições a que as coletividades humanas estão submetidas como consequência da divisão social do trabalho.
Como fundador do Positivismo, temos Auguste Comte. Essa corrente filosófica se traduz em uma nova periodização do processo histórico e uma nova classificação das ciências.
 
O existencialismo
Não constitui propriamente uma escola Filosófica, mas sim uma tendência do pensamento contemporâneo, justificável pela atmosfera política e cultural do século XX – século de tensões e de
questionamento de valores.
O existencialismo opõe-se ao otimismo idealista e positivista e aplica à investigação da realidade métodos assemelhados com a fenomenologia.
Jean-Paul Sartre é uma das figuras exponenciais do existencialismo.
É importante que reflitamos sobre esta célebre frase de Marx: “Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de diversas formas. O que importa é transformá-lo”.
Para os existencialistas, o homem está condenado a ser livre, o que revela que ele é um ser com autonomia moral, política e existencial, além de ter responsabilidades sobre seus atos. A liberdade é, portanto, uma condição inseparável da existência humana.
No início do século XX houve o florescimento do pensamento neokantiano.
Após a morte de Marx, sua teoria é reinterpretada por vários pensadores: Kautsky, Lukács e até mesmo pelo italiano Gramsci.
Althusser aplica o método estruturalista ao pensamento de Marx, livrando-o de confrontos ideológicos.
Entre os campos de análise filosóficos, figuram temas como a violência do homem, o terrorismo, a política do meio ambiente e as mudanças sociais produzidas pelo avanço da tecnologia.

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