As chamadas vanguardas europeias são movimentos culturais que se iniciaram no início do século XX e tiveram um forte impacto sobre a história da arte pelo mundo.
Os principais movimentos vanguardistas foram
- o Cubismo, com Pablo Picasso como um de seus principais fundadores. O cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas;
- o Expressionismo, que, como o próprio nome prevê, busca a expressão mais visceral do autor no que diz respeito aos seus sentimentos e emoções, fugindo, portanto, da realidade objetiva. Esta vanguarda, devido ao cenário de guerra e à falta de otimismo em relação ao porvir, é carregada de pessimismo;
- o Futurismo, com seu maior expoente na figura do italiano Filippo Marinetti, baseava-se na velocidade e no desenvolvimento tecnológico da virada do século XIX. Caracteriza-se por cores vivas, contrastes e sobreposição das imagens para transmitir a ideia de dinamismo. Oswald de Andrade e Anita Malfatti tiveram contato com o futurismo, que influenciou sobremaneira a Semana de Arte Moderna de 1922;
- o Dadaísmo, que surgiu durante a Primeira Guerra Mundial e propôs algo absolutamente diferente, ultrapassando todos os limites, com o intuito de chocar a sociedade. Foram os artistas suíços quem fundaram o dadaísmo. Dada é uma palavra francesa que significa “cavalo de madeira”, ou seja, a grande sacada aqui é fazer o menor sentido possível.
- e o SURREALISMO, que surgiu na França após a Primeira Guerra Mundial, tendo como figura principal André Breton, ex-integrante do dadaísmo. Esta vanguarda tem concepções freudianas, ou seja, é ligada à Psicanálise e ao subconsciente. Influenciou o teatro, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Seu principal representante foi Salvador Dalí.