A Revolução Russa (1917)

Até 1917, a Rússia apresentava-se como um império que carecia de unidade. Esse império czarista era um regime autocrático caracterizado pelo desequilíbrio econômico e social.
A Rússia era um país predominantemente agrário: 80% da população era composta por camponeses que se encontravam em um regime semifeudal e em extrema miséria.
A fraca industrialização fez com que os camponeses migrassem para os centros urbanos à procura de trabalho. No entanto, esses indivíduos passaram por um outro tipo de exploração: o capitalismo
Industrial, no qual havia fome e marginalidade.
1ª fase da Revolução Russa: Revolução Branca, com a derrubada do Czar e a ascensão do governo socialdemocrata;
2ª fase da Revolução Russa: Revolução Vermelha, com a subida ao poder dos bolcheviques;
3ª fase da Revolução Russa: Guerra Civil entre as forças absolutistas e bolcheviques.
Os bolcheviques, liderados por Lênin, deram início à reconstrução do país por meio de uma série de medidas econômicas chamadas de NEP. Ele criou a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Após sua morte, houve uma acirrada disputa para saber quem o substituiria.
Stálin levou vantagens sobre Leon Trótsky na subida ao poder.
Stálin criou os Planos Quinquenais, que estavam pautados no desenvolvimento da indústria pesada.
No meio rural, Stálin forçou a coletivização da terra e dois modelos de propriedade rural foram criados:

• nos Kolkhozes, os camponeses tinham certa autonomia para produzir;
• já nos Sovkhozes, os camponeses trabalhavam como assalariados.

Por ser o primeiro país a adotar o modelo socialista de governo, a URSS, antes mesmo de ser fundada, já possuía inúmeros inimigos. As potências capitalistas temiam os possíveis efeitos da revolução em seus próprios países. Consequentemente, fizeram uma forte perseguição das ideologias comunista e socialista.