A filosofia grega foi dividida em quatro períodos:
1º) Pré-socrático: caracterizou-se pela ocorrência de problemas cosmológicos.
Os pré-socráticos estavam convencidos de que havia uma matéria-prima da qual todas as demais seriam compostas.
Destacou-se, nesse período, Tales de Mileto, considerado o primeiro filósofo grego.
2º) Socrático: foi marcado por problemas metafísicos.
Foi mais importante da história do pensamento grego, tendo como figuras importantíssimas os pensadores Sócrates, Platão e Aristóteles.
Sócrates foi o fundador da ciência moral.
Para ele, o saber está interiorizado, firmado na famosa frase: “Conhece-te a ti mesmo”, que, em seu
pensamento, significa precisamente consciência racional de si mesmo para organizar racionalmente a própria vida.
Platão foi discípulo de Sócrates.
Para Platão, a Filosofia também tem um fim prático, moral; é a grande ciência que resolve o problema da vida.
Platão estende tal indagação ao campo metafísico e cosmológico, isto é, a toda a realidade.
Com Platão, estabelece-se a filosofia idealista, da existência do mundo, do sensível e do inteligível.
Aristóteles (384-322 a.C.)
Concebia a Filosofia como essencialmente teorística. Seu problema fundamental é o problema do ser, e não o problema da vida.
3º) Pós-socrático: distinguiu-se por problemas morais.
Neste período o emprego da Metafísica, entretanto, decai.
O conceito de Filosofia como norma de conduta é encontrado na escola estoica, que deixa de lado a Física e a Lógica. A escola de Epicuro pautava-se no princípio do prazer como supremo bem; a escola acética duvidava da realidade do mundo exterior. Também houve a escola eclética, bem como diversas doutrinas e uma série de princípios variados.
4º) Religioso
A busca filosófico-religiosa tinha caráter sincrético, partilhando da aspiração ao conhecimento por meio do Deus salvador.

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