Entre 1964 e 1977, os militares exerceram a linha dura. Foi um período de perda das liberdades individuais, censura à imprensa, extinção de partidos políticos e violenta repressão aos inimigos do regime militar.
Em 1964, Marechal Humberto Castelo Branco, líder golpista, foi escolhido para ocupar o cargo de presidente da República.
O Serviço Nacional de Informação era um órgão de espionagem do governo para combater a subversão política. Muitos brasileiros foram mortos, torturados e desapareceram. A tortura era uma prática comum.
Os partidos políticos foram extintos por decreto em 1965. Em 1966, o bipartidarismo foi instalado, com a Arena e o MDB. Diversos partidos viveram na ilegalidade.
O Partido dos Trabalhadores (PT) foi fundado em 1980 por um grupo de dirigentes sindicais, intelectuais de esquerda e católicos ligados à Teologia da Libertação.
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) é um dos maiores partidos brasileiros, com bases ideológicas de centro.
Em 1980 começou a luta pelas “Diretas Já” e teve, em 1984, o candidato Tancredo Neves eleito presidente, mas ele faleceu antes de tomar posse. Seu vice, José Sarney, foi empossado em seu lugar.
A partir da Arena e da UDN formou-se o Partido da Frente Liberal, que pregava o liberalismo social.
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) consolidou o Plano Real em 1994.
A primeira ação do governo de Castelo Branco foi anular as reformas de Jango. Ele recebeu apoio dos Estados Unidos. Ele tomou várias medidas que deram sustentação ao regime militar.
Criou várias leis especiais, conhecidas como Atos Institucionais. Esses Atos concederam superpoderes ao presidente da República.
Costa e Silva assumiu o poder em 1969 e, durante seu governo, ocorreram muitas manifestações contrárias à ditadura militar.
O deputado Márcio Moreira Alves, em um discurso, fez severas críticas ao poder militar.
O governo reagiu criando um novo ato institucional, e decretou o pior de todos os atos institucionais: o AI-5, que só foi revogado em 1979.
Costa e Silva morreu um ano antes de terminar seu mandato.
Médici foi o presidente mais mão de ferro de toda a ditadura. As organizações de esquerda, que eram clandestinas, tentaram tomar o poder por meio da luta armada. Em cinco anos ele deu uma única entrevista à imprensa, mesmo assim com os jornalistas mantidos sob rígido controle.
Os anos do governo Médici foram os mais duros da ditadura militar. Isso trouxe uma grande insatisfação popular, reparada com a restituição do direito ao voto.
Durante o governo de Médici, foi implantado o Mobral.
Na economia, houve altas taxas anuais, porém os aumentos salariais foram controlados.
O governo reagiu e usou o aparelho do Estado para reprimir violentamente o terrorismo da esquerda brasileira.
No DOI – CODI aconteciam várias sessões de tortura.
O governo militar reprimiu duramente a guerrilha. O terrorismo – da esquerda e do Estado – não trouxe para os brasileiros o que eles mais queriam: a liberdade.
Geisel deu início a uma lenta abertura política, diminuindo a censura nos meios de comunicação; também realizou eleições diretas para senadores, deputados e vereadores.
Geisel discordava dos métodos de extrema violência contra a oposição, que eram defendidos pelos militares de linha dura.
Figueiredo enfrentou a pressão da sociedade pela redemocratização do país e deu continuidade ao processo de abertura política.
Um dos primeiros atos políticos de Figueiredo foi a anistia geral.
Os sindicatos renasceram mais fortes e ocorreu a greve dos metalúrgicos do ABC, em que desponta o líder Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 1980, os partidos políticos são liberados. A crise econômica toma conta do país: a inflação supera os 200% ao ano, o desemprego atinge cifras altíssimas.
Em 1984 aconteceram, em várias capitais, grandes manifestações a favor das eleições diretas para Presidente da República.
O povo só voltaria às urnas para escolher um presidente em 1989.
Tancredo Neves adoeceu no dia de sua posse, em março de 1985. O vice, José Sarney, assumiu o governo
Com o governo de José Sarney, chega ao fim a ditadura militar.

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