Brasil, questão social
Para entender a questão social brasileira, é preciso retomar a questão da formação da população brasileira a partir da colonização no século XVI.
A raiz formadora do povo brasileiro é composta basicamente por três raças: indígena, negra e branca europeia.
A população indígena foi dizimada pelo colonizador branco europeu.
Além da escravidão, que levara muitos índios ao suicídio, e dos massacres promovidos pelos colonizadores nas guerras contra os indígenas, muitas doenças vindas com o homem branco dizimaram os índios.
A relutância desse povo ao domínio do homem branco provocou seu deslocamento para regiões cada vez mais distantes e mais pobres do país.
Desde o fim do século XVI até o século XIX, o continente africano forneceu mão de obra escrava para o Brasil.
No Brasil, os negros continuavam a enfrentar problemas sociais. A sociedade escravagista brasileira usou da ideologia de branqueamento e da acomodação (alforria).
Muitas são as revoltas dos negros contra a sociedade escravagista.
O maior exemplo de resistência foi o Quilombo dos Palmares. Zumbi liderou a população de Palmares até a sua queda, no dia 20 de dezembro de 1695.
O Quilombo dos Palmares surgiu no fim do século XVI, na Serra da Barriga, no estado de Pernambuco.
Sua população era formada por negros, índios e também brancos.
Mesmo depois da abolição da escravatura no Brasil, motivada por movimentos abolicionistas e interesses econômicos, o negro continuou enfrentando problemas.
Essa desigualdade econômica, que deixou o negro numa condição desfavorável em relação aos brancos, tem seus reflexos até os dias de hoje.
A participação do negro na distribuição de renda também não se dá de forma igualitária.
Dados estatísticos de 2009 mostram que, embora já tenha se tenha passado mais de um século da Abolição da Escravatura, existe uma desigualdade imensa entre direitos do branco e do negro.
O problema do consumo é uma questão que se desenvolveu amplamente no século XX. Isso quer dizer que foi instituída em escala mundial a sociedade de consumo.
Mas, o que é consumo?
A população que vive nas cidades adquire um modo de vida urbano que é caracterizado, sobretudo, pela cultura de massas. Essa, por sua vez, é alimentada pela indústria de mercadorias e pela indústria cultural, num fenômeno urbano chamado industrialismo.
O industrialismo encheu a nossa vida de objetos e, pela propaganda, convence-nos de que só somos felizes se comprarmos cada vez mais objetos
Pela cultura de massas é que se divulga e se altera aquilo que será a “moda”.
Quando muita gente passa a ter acesso a um mesmo bem de consumo, isso conduz a mais consumo, pois por força do que se chama moda, as pessoas vão querer adquirir aquilo que é novidade, e nisso são estimuladas pela mídia (rádio, televisão, jornais, revistas, internet, etc.).
Quando nem toda a sociedade pode adquirir os bens de consumo, fica instalada a violência de toda sorte no meio urbano.
O homem branco é ainda o representante da elite dominante. A distribuição de renda é extremamente desigual, apesar do potencial produtivo do Brasil, que tem a economia mais expressiva da América do Sul.
A Ditadura Militar foi instituída no Brasil por meio do Golpe Militar de 1964.
Em 1937, a inexistência de liberdade de imprensa, com a perseguição política e a proibição de formação de associações, geraram a sociedade problemática na qual vivemos, em que há corrupção, mau uso da verba pública e concentração de poder econômico.
Ser cidadão significa exercer cidadania, ou seja, gozar dos direitos civis e políticos vigentes no Estado e poder desempenhar seus deveres.
O Brasil é um país que tem, hoje, uma forma de governo chamada República.
O corpo de leis mais importante desse regimento é chamado Constituição.
É ela que direciona essa relação de direitos e deveres.
A sociedade civil, hoje, busca cada vez mais atuar na elaboração e revisão do corpo de leis de um país, de um estado ou de uma cidade.
Integrar-se a esses movimentos tem sido um importante valor social de desenvolvimento e aprendizado da democracia ampla e da cidadania.

2024 © EDITORA DCL - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.​

Meu Perfil
Mais Categorias
institucional